sábado, 6 de novembro de 2010

Tudo acaba


E quando finalmente chega, da uma tristeza...

Aqueles dias pareciam não ter fim, toda aquela monotonia me fazia entrar em uma certa abstinência existencial. Sabe aquela sensação de olhar no relógio em dois em dois minutos e parece que o tempo passou em duas em duas horas ? O tic-tac do relógio, aquela luz ofuscante, palavras que perdiam seus sentidos quando faladas. E eu ali, no canto, observando aqueles seres intediados, com exceções de um ou dois, aqueles olhares perdidos, ou até se encontrando em seus sub-mundos. Minha mente passeava pelos mais diversos pensamentos. Meus olhos pediam descanço, meu corpo um conforto, meus ouvidos , aquela música. E nada de equações matemáticas, fórmulas, e bla-bla-bla.  Me sufocava. Durante todo ano, foi assim, lutava contra minha própria vontade, e perdia. E no final daquela batalha diária, quando eu finalmente, conseguia escapar, achando que estaria livre. Era ilusão, estar em casa nem sempre significava o real sentido da palavra. E assim  foi. E agora acabando, depois de tantas dores,me dispeço com tristeza, só pra constar sentimental nunca foi meu ponto forte. Tristeza, porque, tenho certeza que aquilo não terei igual. Mesmo não querendo, eu queria. E não me arrependeria  de fazer tudo novamente igual.

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