segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

E tudo voltou novamente, para falar a verdade, não voltou, pois não foi embora, e nunca vai, posso passear pelas entranhas dos mais curiosos e deliciosos seres, posso ir ao infinito, como já fui e voltei, mas cada ser que me toca desta maneira, se entrega que nem seja por um segundo, que se mostra sem vergonha, se completa em mim, e logo faço parte daquela criatura. E não sai de mim, não sai de mim. Me aceite assim, já me aceito assim, não sofro, não choro, não sorrio, nem fico alegre. Apenas aceito, me alimento, pois não vejo mais sentido no que tem sentido. Nunca vi. Quando saí de lá, desci as escadas e os raios solares entravam pelas janelas, mas a cor da noite ainda permanecia no lugar, era aquela neblina da fumaça de cigarros e mais cigarros, era o vermelho, o erotico, o prazer, vizual, estampado. Quando cruzava a rua, parei por um momento, olhei para trás e vi. O que vi ? Não sei, mas era misterioso, sim e encantador

Nenhum comentário:

Postar um comentário