sábado, 2 de fevereiro de 2013

 De longe te hei de amar* De longe te hei de amar, - da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo a constância. Do divino lugar onde o bem da existência é ser eternidade e parecer ausência. Quem precisa explicar o momento e a fragrância da Rosa, que persuade sem nenhuma arrogância? E, no fundo do mar, a estrela, sem violência, cumpre a sua verdade, alheia à transparência. *Cecília Meireles* 

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