quarta-feira, 2 de maio de 2012


Vivo numa inquietude desconcertante
Típico de um jovem com todo seu inconformismo
Vivo no futuro
Onde há robôs nas calçadas
Mas minha alma  não é desse tempo
É de antigamente
É do tempo em que se costumava sonhar
Por isso sou assim:
Incompreendida
Infinita em mim mesma
Pois minha alma é rica
É de uma angustia incessante
Uma tristeza incessante
Uma felicidade incessante
Vivo nas pequenas ações do cotidiano
Sobrevivendo aos poucos
Como uma flor que precisa respirar em meio a arranhas-céus
Rotina que minha vida se faz agora
Tento fazer dela meu ódio e meu rancor
Não se magoe leitor
É para meu coração continuar a pulsar
Pulsar como se pulsava o coração daqueles jovens de antigamente
Aqueles jovens que não paravam de sonhar.
Talvez queira eu não viver na plenitude
Alcançar meus objetivos é uma tarefa que nunca vai se realizar
Mas ao subir uma montanha bem grande
O que vê de lá de cima ?
Todo caminho lindo que você percorreu
Para chegar até aonde você está. 

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